"E que a hora esperada não seja vil, manchada de medo, submissão ou cálculo." (C.D.A.)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
skip to main |
skip to sidebar
Dylan Thomas
Tradução: Ivan Junqueira
Em meu ofício ou arte taciturna
Exercido na noite silenciosa
Quando somente a lua se enfurece
E os amantes jazem no leito
Com todas as suas mágoas nos braços,
Trabalho junto à luz que canta
Não por glória ou por pão
Nem por pompa ou tráfico de encantos
Nos palcos de marfim
Mas pelo mínimo salário
De seu mais secreto coração.
Escrevo estas páginas de espuma
Não para o homem orgulhoso
Que se afasta da lua enfurecida
Nem para os mortos de alta estirpe
Com seus salmos e rouxinóis,
Mas para os amantes, seus braços
Que enlaçam as dores dos séculos,
Que não me pagam nem me elogiam
E ignoram meu ofício ou minha arte.
Dali
Arte (para contato com amigos)
Arte (para contato com amigos)
EM MEU OFÍCIO OU ARTE TACITURNA
Dylan Thomas
Tradução: Ivan Junqueira
Em meu ofício ou arte taciturna
Exercido na noite silenciosa
Quando somente a lua se enfurece
E os amantes jazem no leito
Com todas as suas mágoas nos braços,
Trabalho junto à luz que canta
Não por glória ou por pão
Nem por pompa ou tráfico de encantos
Nos palcos de marfim
Mas pelo mínimo salário
De seu mais secreto coração.
Escrevo estas páginas de espuma
Não para o homem orgulhoso
Que se afasta da lua enfurecida
Nem para os mortos de alta estirpe
Com seus salmos e rouxinóis,
Mas para os amantes, seus braços
Que enlaçam as dores dos séculos,
Que não me pagam nem me elogiam
E ignoram meu ofício ou minha arte.
Imagem
Dali
Marcadores
- Alberto da Costa e Silva (1)
- Alberto da Cunha Melo (3)
- Ana Cristina Cesar (1)
- Ariano Suassuna (1)
- Baudelaire (1)
- Bertolt Brecht (1)
- Bruno Tolentino (1)
- Caio Fernando Abreu (1)
- Carlos Drummond de Andrade (5)
- Carlos Pena Filho (1)
- Chico Buarque de Holanda (1)
- Constantino Kaváfis (1)
- Cummings (1)
- Dylan Thomas (1)
- Edgar Allan Poe (1)
- Elizabeth Bishop (2)
- Federico Garcia Lorca (1)
- Fernando Pessoa (5)
- Florisvaldo Matos (1)
- Giuseppe Ungaretti (1)
- Gottfried Benn (2)
- Guimarães Rosa (1)
- Iago (2)
- Ivan Junqueira (4)
- Jorge Luis Borges (1)
- Kátia Drummond (1)
- Lara Castro (1)
- Lud (2)
- Luís Antônio Cajazeiras Ramos (4)
- Maiakóvski (1)
- Manuel Bandeira (1)
- Mário de Sá-Carneiro (1)
- Mário Faustino (2)
- Mário Quintana (1)
- Murilo Mendes (5)
- Pablo Neruda (2)
- Paulo Leminsk (1)
- Raul de Leôni (1)
- Rimbaud (1)
- Rui Espinheira Filho (1)
- T. S. Eliot (1)
- Victor Hugo (1)
- Vinicius de Moraes (2)
- Wallace Stevens (1)
- Yeats (2)
- Yulo Castro (1)
LINKS
Arquivo do blog
-
▼
2007
(64)
-
▼
maio
(11)
- Na Cabeça de Yulo Castro
- Na Cabeça de Lara Castro
- The Raven - EDGAR ALLAN POE
- Mário Faustino
- Mário Quintana - A Vida
- O Enterrado Vivo - Carlos Drummond de Andrade
- C.D.A.
- Ivan Junqueira - Talvez o vento saiba
- Guimarães Rosa - Consciência Cósmica
- Cajazeiras Ramos - Au Revoir Les Enfants
- Carlos Pena Filho A Solidão e a sua Porta
-
▼
maio
(11)
Nenhum comentário:
Postar um comentário